quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Momentos 2007 #1

Porque a memória vive de bons momentos...

25 Janeiro 2007
No dia 2 de Janeiro de 2007, teve início uma nova fase na minha vida (e na vida da minha irmã). Fizemos a mudança para a "nossa nova casa". Vivíamos há algum tempo (que por vezes me parecia demasiado...) com o nosso avô mas, por diversas razões, achámos que já eram horas de soltar as amarras, e gritar pela nossa independência.
A ânsia de ter um espaço só meu já durava há muito e, em finais do ano de 2006, isso tornou-se possível.

Para dar início a esta nova fase, juntei alguns dos principais amigos do coração e fizemos a inauguração do nosso cantinho, no dia 25 de Janeiro.
Infelizmente, não há registos fotográficos, mas há o simbolismo que ficou e permanecerá ligado a esta fase...



Amigos, espero poder continuar a contar convosco nos bons momentos da minha vida... :)

sábado, 26 de janeiro de 2008

Pensamento

Porque é que, tão facilmente, nos esquecemos de fazer felizes os outros?
Este mundo anda demasiado ocupado em sobreviver... nem se lembra que a felicidade está nas pequenas coisas.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Hoje...

é noite de teatro...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Este post é dedicado à minha grande amiga Dulce, que acabou de ser mãe...



Mater

E fez-se luz quando tu deste à luz
No filho lindo a luzir em teus braços
Ao neles reconheceres teus traços
Nesses teus braços que o amparam nus.

Esta tua vida ganha outro sentido
Em tudo aquilo que até aqui se fez
Foram nove meses de gravidez
De duas vidas só, num destino unido.

E tu assim és mãe linda agora
És mulher tão completa e realizada
No sentido de um amor mais profundo.

Ao escutar feliz teu filho que chora
Sabes agora não te faltar nada
Porque trouxeste vida a este mundo.

João Natal (in Poetry Café)

Imagem de Gustav Klim
Ages of Woman (Mother and Child)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Os sons dos meus dias

Durante a tarde nos meus headphones...

Radiohead - In Rainbows
Interpol - Our Love To Admire
Thom Yorke - The Eraser

que ficou preso ao ouvido...
Radiohead - Jigsaw Falling Into Place
Radiohead - Weird Fishes/Arpeggi
Thom Yorke - Harrowdown Hill
Thom Yorke - Black Swan
Interpol - Pioneer To The Falls
Interpol - No I In Threesome

sábado, 12 de janeiro de 2008

Rebelde e independente.

Emily, uma miúda de 15 anos e longos cabelos lisos e pretos, veste-se de um vestido preto, meias pretas e uns, demasiado grandes, sapatos brancos estilo Mary Jane.

Dona de uma personalidade forte e mau feitio, Emily, The Strange é a menina que tantas gostariam de ser, se ela não fosse apenas... um desenho.
Conheci a personagem, talvez pelo seu lado mais mediático - o merchandising. No entanto, o seu lado mais negro, fez com que pesquisasse mais sobre a figura. Antes de se tornar uma vedeta do mundo da moda, Emily nasceu e cresceu como heroína de BD.

Criada por Rob Reger, skater (do grupo Cosmic Debris*), em 1992, Emily cativou o mundo com a sua atitude gótica. Segundo os seus "pais", Emily é bastante influenciada pela música que ouve (White Stripes, Frank Zappa, Bauhaus e Sex Pistols, entre outras bandas), acrescentando um pouco mais de mistério à sua visão já negra da sociedade.
Emily está sempre acompanhada pelos seus 4 gatos pretos, todos com personalidades bem marcadas (tal como a sua dona). NeeChee, de riscas brancas na cauda; Mystery, é a gata, líder do grupo, tem uma estrela no olho direito (é a que está mais ligada a Emily); Sabbath, que possui uma cicatriz na orelha direita e Miles, o mais criativo de todos, tem uma cruz branca no olho direito.
A história de Emily foi posta a descoberto em diversas publicações... Emily the Strange (2001), Emily's Secret Book of Strange (2003), Emily's Good Nightmares (2004) e Emily's Seeing is Deceiving (2006).

Quem quiser conhecer o "strange world" de Emily, The Strange... é só tentar fazer-lhe uma visita na sua casa... Só não se promete que sejam bem recebidos! :P


* Curiosidade. Cosmic Debris signfica "poeira cósmica" (não podia deixar escapar a curiosidade... ou não fosse eu uma geóloga!!)

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Radiohead: P2P e as vendas de edições físicas

Os Radiohead, banda que admiro, estão de parabéns.
Contra todas as expectativas, e contra tudo que tem sido escrito e dito acerca dos programas de partilha de ficheiros na internet (P2P e outros), os Radiohead atingem o 1º lugar no top britânico, na 1ª semana de vendas da edição física do último álbum In Rainbows, após este ter sido disponibilizado há cerca de 3 meses, na internet.

in Público online, 09/01/2008
Radiohead no 1.º lugar do top com CD oferecido na net
(...)
Em Outubro, numa operação nunca vista para um grupo da sua envergadura, os Radiohead colocaram gratuitamente o disco na Rede, sem qualquer estrutura editorial por trás. Ficava ao critério do consumidor a quantia a pagar pela música. Nos primeiros dias, um milhão de descarregamentos foram efectuados. A maior parte dos consumidores pagou pela música, mas muitos não.
(...)
Durante as últimas semanas, especulou-se se a edição física não iria constituir um fracasso de vendas, tendo em atenção que os admiradores do grupo já teriam adquirido a música na Internet.

Afinal, a acreditar nos resultados da primeira semana de lançamento, parece que não. Os Radiohead foram a única entrada nova no Top 40 britânico.

(Fim de refência)

Aqui está a prova, contra tudo e todos, de que quando se gosta de um álbum, não importa o dinheiro. Nada paga o prazer ser detentor de um original, quando se é fã de uma banda.
Não sou fundamentalista neste assunto. O meu conhecimento musical cresceu, como resultado da facilidade em adquirir música, através destes programas de partilha. A curiosidade levou-me, muitas vezes, a pesquisar e a "descarregar" os ficheiros. Em alguns casos desiludi-me, é certo... (acabando por decidir não adquirir) mas houve vezes em que, por ter gostado, acabei por comprar o original.

Se assim não fosse, eu não era nem mais nem menos feliz... apenas menos informada musicalmente.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

"Romance em Amesterdão"

Finalmente, consegui terminar de ler "Romance em Amesterdão". Passaram já alguns dias desde que o terminei. No entanto, vá-se lá entender porquê, antes de começar a ler outro livro ou de escrever sobre o que acabei de ler... tenho de primeiro digerir as palavras.
Já passaram alguns dias e já comecei outro livro. Julgo ser, agora, um bom momento para descrever o que li e senti com este livro.

Já há muito que tinha curiosidade de ler Tiago Rebelo. Gosto dos títulos das suas obras, gosto das capas dos seus livros (da editorial presença). E agora, passei a gostar também da sua escrita, das suas histórias.
De leitura fácil, leve... leva-nos a imaginar todos os pormenores da vivência das personagens principais.

Mariana, jovem advogada, a meros 15 dias do seu casamento com Ricardo (seu cliente), decide ir a Amesterdão, conhecer o café onde se passa a história do livro que anda a ler e onde acaba por conhecer Zé Pedro, empregado de mesa do café e... autor do livro.
Conheceram-se e, em poucos dias, cresceu a paixão entre eles. Mariana regressa a Portugal cheia de dúvidas... 15 anos depois, no meio da multidão no metro, em Lisboa (para onde Zé Pedro regressou também), deu-se o reencontro das duas vidas e de todas as lembranças do amor que viveram há 15 anos.
O resto, o que aconteceu... as voltas que as vidas de ambos deram, terá de descobrir quem lê o livro. Tal como não gosto que me contem as histórias dos filmes... também não gosto de desvendar todos os segredos do que leio.
Este livro, um romance, na verdadeira acepção da palavra, é um hino ao amor platónico. Belo. Triste. Verdadeiro.

Aconselho a leitura deste livro e a descoberta de Tiago Rebelo.

Na mesa de cabeceira... Cemitério de Pianos, de José Luís Peixoto.