terça-feira, 29 de abril de 2008

Amizade

Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um do outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

Albert Einstein

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Momento de partilha

A partilha de sons, compensa a ausência dos amigos.
Here is a song to help us sleep...

HammockWhen the Sky Pours Down Like a Fountain

(Hammock Bio)

A song to say good night

Para que a paz que esta música me transmite, me acompanhe noite dentro...



Street Spirit (Fade Out)

Rows of houses all bearing down on me
I can feel their blue hands touching me
All these things into position
All these things we'll one day swallow whole
And fade out again and fade out

This machine will not communicate
These thoughts and the strain I am under
Be a world child, form a circle
Before we all go under
And fade out again and fade out again

Cracked eggs, dead birds
Scream as they fight for life
I can feel death, can see it's beady eyes
All these things into position
All these things we'll one day swallow whole
And fade out again and fade out again

Immerse your soul in love
Immerse your soul in love.

[letra daqui]

Um Mundo Catita (II)

aqui se tinha falado, da mini-série, em 6 episódios - Um Mundo Catita - com Manuel João Vieira, como protagonista. Eis que sai a primeira cena musical, bem ao estilo de Manuel João e Ena Pá 2000.



Um Mundo Catita - As minhas coisas favoritas
Realização: Filipe Melo e João Leitão

domingo, 27 de abril de 2008

Hoje...

... faz 24 anos que nasceu uma estrela, que continua a brilhar no meu céu! :)



PARABÉNS AMIGO!

Esta é para ti! =)*

sexta-feira, 25 de abril de 2008

25 de Abril de 1974

34 anos depois...



(clicar aqui para ouvir a emissão da rádio que transmitiu a senha)

quinta-feira, 24 de abril de 2008

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Dia Mundial do Livro

Uma forma criativa que a Post-it arranjou para comemorar o Dia Mundial do Livro. Relembrando assim, a importância da leitura. Uma simples e criativa homenagem ao livro.


"O "Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor" é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril, dia de São Jorge.
Esta data foi escolhida para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas UMA ROSA VERMELHA DE SÃO JORGE (Saint Jordi) e recebem em troca, UM LIVRO.
Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, falecidos em 1616, exactamente a 23 de Abril."

(fonte)

Song to say good night



In our gun, Gomez

The first words that came could've been more inspired
You must be hungry or tired or frozen
So put up your feet, throw some coal on the fire
And weave us a tale of delight

So we sit in our gun and we wait for our turn
We'll be waiting all of the night
So we sit in our gun and we wait for our turn
We'll be waiting all of our lives

We're all to blame
We hide away
Let's take the sand from this bottomless pit
It's hell to pay
So run away
Destroy on command all who came and then quit

It's been carefully planned by the ones you won't see
Send out the monkeys, they come out of the bushes
To piss in the punch and then smash up the decks
It's your party, we're all obliged

So we sit in our gun and we wait for our turn
I think you hurt him, there's blood on the floor
So we sit in our gun, can I ask what you're on?
If you made it there's hope for us all

We're all to blame
We hide away
Let's take the sand from this bottomless pit
There's hell to pay
So run away
Destroy on command all who came and then quit
You're all the same
So hide away
Let's steal the sand from this bottomless pit.

(letra daqui)

terça-feira, 22 de abril de 2008

Dia Mundial da Terra

Para lembrar o Dia Mundial da Terra, divulgo aqui um Projecto interessante, liderado pela Quercus em parceria com a Corticeira Amorim, hipermercados Modelo/Continente e a Biological. GREEN CORK é um Programa de Reciclagem de Rolhas de Cortiça, que "tem como objectivo não só a transformação das rolhas usadas noutros produtos, mas, também, com o seu esforço de reciclagem, permitir o financiamento de parte do Programa “CRIAR BOSQUES, CONSERVAR A BIODIVERSIDADE”, que utilizará exclusivamente árvores que constituem a nossa floresta autóctone, entre os quais o Sobreiro, Quercus suber. (...)
As rolhas de cortiça recicladas nunca são utilizadas para produzir novas rolhas, mas têm muitas outras aplicações, que vão desde a indústria automóvel, à construção civil ou aeroespacial."

Comece já hoje a juntar as suas rolhas de cortiça!

A partir de dia 22 de Abril (Dia da Terra) será iniciada a recolha nos restaurantes.

No Dia 5 de Junho (Dia Mundial do Ambiente) já poderá colocar as suas rolhas nos "Rolhinhas" dos Hipermercados Continente

Posteriormente será alargado a outros locais.

(Fonte Earth-Condominium)

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Ausência


Em nome da tua ausência
Construí com loucura uma grande casa branca
E ao longo das paredes te chorei.

(Sophia de Mello Breyner Andresen)

domingo, 20 de abril de 2008

Agenda

Bonecos & Farelos é a 44ª produção d' A Escola da Noite e vai estar na Oficina Municipal do Teatro, em Coimbra, desde 17 até ao dia 27 de Abril de 2008.
Com encenação de António Jorge, também actor, a peça baseia-se no texto "Quem tem farelos?", de Gil Vicente.


"Bonecos & Farelos" insere-se na linha de trabalho que a companhia tem vindo a desenvolver sobre Gil Vicente. Desta vez com uma inédita proposta onde se vão desmultiplicar as personagens através do cruzamento de bonecos e actores, num trânsito entre diferentes escalas e registos de representação de modo a apoiar a estrutura sequencial da peça, esclarecer e animar o jogo farsesco e, sobretudo, celebrar o gosto e a riqueza da palavra vicentina.

(in Rede Cultural)


Ficha Técnica

Encenação, espaço cénico e bonecos António Jorge
Figurinos Ana Rosa Assunção
Elenco António Jorge, Eduardo Gama, Maria João Robalo, Miguel Magalhães, Ricardo Kalash e Sílvia Brito

Som do momento

Relembrando a Polly Jean, um dos improvisos de A Jigsaw com Mazgani (ver se consigo disponibilzar aqui essa experiência), mas desta feita cantada pela própria...

free music


Down By the Water, PJ Harvey


I lost my heart
Under the bridge
To that little girl
So much to me
And now I'm old
And now I holler
She'll never know
Just what I found

That blue eyed girl
(that blue eyed girl)
She said "no more"
(she said "no more")
That blue eyed girl
(that blue eyed girl)
Became blue eyed whore
('came blue eyed whore)
Down by the water
(down by the water)
I took her hand
(I took her hand)
Just like my daughter
(just like my daughter)
Won't see her again
(see her again)

Oh help me jesus
Come through this storm
I had to lose her
To do her harm
I heard her holler
(I heard her holler)
I heard her moan
(I heard her moan)
My lovely daughter
(my lovely daughter)
I took her home
(I took her home)

Little fish. big fish. Swimming in the water.
Come back here, man. gimme my daughter.
Little fish. big fish. Swimming in the water.
Come back here, man. gimme my daughter.
Little fish. big fish. Swimming in the water.
Come back here, man. gimme my daughter...

(letra daqui)

Foi assim...

... que aconteceu esta noite. Acabei de chegar de uma noite diferente. A Jigsaw convidaram Mazgani e juntaram-se no Salão Brazil, em Coimbra, para uma noite familiar. Mazgani tocou e cantou (embora por pouco tempo) e improvisou com a Jigsaw.
Seguiu-se A Jigsaw... e a descoberta de Letters from the Boatman.


Mazgani, aqui acompanhado por A Jigsaw, em improviso.



A Jigsaw.

O som, chegará mais tarde...

sábado, 19 de abril de 2008

Finalmente...

... vou mesmo, com uma amiga aqui, ouvir e ver isto e isto. E ainda isto.

Até logo!

Song to say good night


Pagan Poetry, Björk


Pedalling through
The dark currents
I find
An accurate copy
A blueprint
Of the pleasure
In me

Swirling black lilies totally ripe
A secret code carved
Swirling black lilies totally ripe
A secret code carved

He offers
A handshake
Crooked
Five fingers
They form a pattern
Yet to be matched

On the surface simplicity
But the darkest pit in me
It's pagan poetry
Pagan poetry

Morsecoding signals (signals)
They pulsate (wake me up) and wake me up
(pulsate) from my hibernating

On the surface simplicity
Swirling black lilies totally ripe
But the darkest pit in me
It's pagan poetry
Swirling black lilies totally ripe
Pagan poetry

Swirling black lilies totally ripe

I love him, I love him
I love him, I love him
I love him, I love him
I love him, I love him
She loves him, she loves him

This time
She loves him, she loves him
I'm gonna keep it to myself
She loves him, she loves him
She loves him, she loves him
This time
I'm gonna keep me all to myself
She loves him, she loves him
And he makes me want to hurt myself again
She loves him, she loves him
She loves him, she loves him
And he makes my want to hand myself over

(words here)


Good night... :)*

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Pensamento

Farto-me desta rotina de casa para o trabalho e do trabalho para casa. Farto-me dos ambientes em que circulo todos os dias... Farto-me de querer fugir de mim e não conseguir. Farto-me de mim. Há dias em que não sei o que fazer com a minha vida. Não me sinto bem com ninguém, nem mesmo comigo. Não me sinto bem em lado nenhum. Apetece-me gritar o que sinto, mas nem sei bem o que gritar... e de qualquer modo, quem iria dar-me ouvidos?
É difícil fazer os outros entender que queremos tudo menos aquilo que temos... e que aquilo que queremos foge de nós como a areia foge por entre os dedos. E que isso nos faz sentir despedaçados, inúteis, desprezados, abandonados. Tristes. Não, não quero pena. Queria apenas desligar-me.
Seria bom que todos nós nos pudessemos desligar de vez em quando. Deixar de existir por uns dias, ou apenas algumas horas. Fazer Shift+Del e pufffff! só voltaríamos quando tivéssemos a certeza de que nos iríamos sentir bem e que faríamos os outros sentirem-se bem connosco. Eu, por mim, acho que poderia desaparecer assim por um mês (talvez mais) e só regressaria quando soubesse que iria conseguir ser feliz com a felicidade de quem me está no coração. Para já, o meu sentimento de abnegação ainda não atingiu esse patamar do altruísmo.
Cabe a mim mesma, fugir desta rotina que me asfixia. Destes sentimentos que me sufocam. Só assim terei lucidez para enfrentar o futuro.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Agenda

COIMBRA
Praça da República

18 de Abril a 3 de Maio

Horário

2ªF a 5ªF e Domingo

15h00-23h00
6ªF e Sábado e dias 24 e 30/04
15h00-24h00

Programação
Encontros temáticos
(Património, Cultura, Cidadania e Ciência)
Hora do Conto
Animação
Sessões de autógrafos

Pensamento



Dia Mundial da Voz

para mim, esta é a voz do momento.



Esta senhora, é dona de uma voz inconfundível, arrepiante, brilhante, límpida... e demais adjectivos que agora não me lembro.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

E se um dia me dissessem...

"mas o teu blog é mt depressivo, n dá gosto ler".
Eu diria: "from within me é isso mesmo. O que sinto cá dentro. Sejam sentimentos bons ou maus.".
Mas não discordo da opinião... só assim podemos (e devemos) evoluir. E sim, vou então tentar não "deixar escapar" tanto do que possa estar a sentir. É melhor guardar para mim o que sinto. E se um dia a imaginação se esgotar... cá estarei para fechar mais um blogue, dedicado às inutilidades da vida e, quem sabe, tentar voltar a renascer, abrindo mais um capítulo na minha passagem pela blogosfera.

Dói-me...

... sentir que me falta a outra metade.


terça-feira, 15 de abril de 2008

Unravel [me]

[while you are away
my heart comes undone]

Invertendo os sentidos... primeiro as palavras (que tão bem se encaixam em mim...), só depois o som e as imagens.

Unravel

while you are away
my heart comes undone
slowly unravels
in a ball of yarn
the devil collects it
with a grin
our love
in a ball of yarn

he'll never return it

so when you come back
we'll have to make new love

(Björk)


[Done by LynnFox for the Greatest hits tour as a backdrop for the Unravel performance.] fonte

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Agenda

É já no próximo sábado... um concerto em dose dupla. Tenho curiosidade de ver ambos ao vivo. Desta vez, vou "matar dois coelhos de uma só cajadada".



a Jigsaw e Mazgani
Salão Brasil, Coimbra
19/04/2008, 22h
Bilhetes
Venda antecipada - 3€
No dia - 5€

Renaissance

[Live forever or die trying.]

Paris. Ano de 2054. A busca da imortalidade e da beleza eterna. Karas, polícia, é chamado a investigar o desaparecimento de Ilona Tasuiev. Ilona, encontra-se a fazer doutoramento sobre uma doença rara que afecta crianças. Discretamente, trabalha para Avalon, que incita os parisienses a procurar a imortalidade.
Karas procura ajuda junto de Bislane, irmã de Ilona. Juntos, em busca de Ilona, desvendam estudos misteriosos que colocam em risco a continuidade da espécie humana.

Renaissance é um filme de animação, ao estilo film noire, curiosamente passado na cidade-luz, Paris. Uma BD baseada num argumento bastante actual.

Foi utilizada a técnica de captura de movimentos através de sensores colocados no corpo de actores, resultando numa interacção interessante entre todos os movimentos "humanos" e o ambiente que rodeia toda a acção.
Estaremos nós preparados para o futuro? Andaremos nós a ser vigiados? E se nos oferecessem a imortalidade?

Trailer

Realizador Christian Volckman
Género Animação
Nacionalidade França, 2006
Elenco Karas, Daniel Craig (The Invasion, 2007); Bislane, Catherine McCormack (28 Weeks Later, 2007); Ilona, Romola Garai (Atonement, 2007).
Site Oficial

domingo, 13 de abril de 2008

Som do momento

Não que eu seja grande fã de Klaxons, se bem que pouco ou nada deles conheço, mas sendo esta já um hit, ficou presa no ouvido desde que começou a passar com grande frequência nas rádios.

free music


Golden Skans
Myths of the Near Future (Polydor, 2007)

ooooooo ahhhh
ooooooo ahhhh
ooooooo ahhhh
ooooooo ahhhh

Light touch my hand, in a dream of Golden Skans, from now on.
You can forget our future plans.
Night touch my hand with the turning Golden Skans,
From the night and the light, all plans are golden in your hand.

Set sail from sense, bring all her young.
Set sail from where we once begun.
While we wait, while we wait.

A hall of records, or numbers, or spaces still undone.
Ruins, or relics, disciples and the young.
A hall of records, or numbers, or spaces still undone.
Ruins, or relics, disciples and the young.

Light touch my hand, in a dream of Golden Skans, from now on.
You can forget our future plans.
Night touch my hand with the turning Golden Skans,
From the night and the light, all plans are golden in your hand.

ooooooo ahhhh
ooooooo ahhhh
ooooooo ahhhh
ooooooo ahhhh

We sailed from sense, brought all our young.
We sailed from where we once begun.
While we wait, while we wait.

A hall of records, or numbers, or spaces still undone.
Ruins, or relics, disciples and the young.
A hall of records, or numbers, or spaces still undone.
Ruins, or relics, disciples and the young.

Light touch my hand, in a dream of Golden Skans, from now on.
You can forget our future plans.
Night touch my hand with the turning Golden Skans,
From the night and the light, all plans are golden in your hand
Light touch my hand, in a dream of Golden Skans, from now on.
You can forget our future plans.
Night touch my hand with the turning Golden Skans,
From the night and the light, all plans are golden in your hand

ooooooo ahhhh
ooooooo ahhhh
ooooooo ahhhh
ooooooo ahhhh


(letra daqui)

sábado, 12 de abril de 2008

A vida é uma longa viagem...


... e por vezes, sentimos o vazio de termos de viajar sozinhos.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Lomme Bed

Não me importava nada, de me fechar num casulo destes...

... e que ninguém me encontrasse.

[uma ideia Lomme]

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Rasarte Netlabel

Com o (re)nascimento do portal Rascunho para breve (a cesariana está marcada para dia 14 deste mês, ver aqui a 'ecografia'), a netlabel a ele associada - Rasarte - começa a dar (de novo) sinais de vida.
A Rasarte aventurou-se (em 2007?) no mundo, com o intuito de "promoção e agenciamento de jovens artistas de todas as expressões e feições". Conta já com 5 edições e com um conjunto considerável de bandas que ajuda a promover.

O renascimento, traz algumas novidades. Há precisamente um mês (a 11 de março), trouxe à luz o primeiro de uma série de podcasts, com edição (semanal, à 3ª feira) de Carolina Lapa, e constitui-se de um bloco noticioso "de cultura livre", uma entrevista e termina com um tema musical, este último que estará a cargo da mini-rubrica agregada - melomania - da responsabilidade de Gonçalo da Silva Nova.

Outra novidade na Rasarte, é o Blo(gue) do Editor (também este da responsabilidade de Gonçalo da Silva Nova) à semelhança do que acontece com Húmus - blogue do Rascunho.

A última (por agora) novidade da Rasarte, é a série, inaugurada a 2 de abril, de videocasts, assinados por José Luís Costa. Esta série de videocasts, também de periodicidade semanal, desta feita às 4ª feiras, pretende dar alma, vida e voz à poesia. A rubrica - luto lento - traz ao ecrã as palavras de João Negreiros, que também lhes dá voz.

Para comemorar o (re)nascimento, ficam as palavras (e voz) de João Negreiros, no primeiro videocast.
Silêncio, que se vai dizer poesia...


Realização de José Luís Costa
2 de Abril, 2008


[Rasarte no YouTube]

Melonhead

There once was a morose melonhead,
who sat there all day
and wished he were dead.


But you should be careful
about the things that you wish.
Because the last thing he heard
was a deafening squish.


Melonhead
The Melancholy Death of the Oyster Boy and Other, Tim Burton
(fonte)

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Rewind

Hoje, andava nas compras, e ouvi isto...



e lembrei-me de uma conversa de há uns tempos. Tears for Fears fizeram parte do início da minha adolescência. E do disco (de vinil), Seeds of Love (Polygram, 1989), apenas lembro esta "Woman in Chains", com a ajuda da voz de Oleta Adams e Phil Collins na bateria.

Saudades? Nem por isso. Mas ficou registada no meu imaginário musical.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Foi para evitar isto...



... que decidi adoptar este.

[foto daqui]

30 Days of Night

[I can smell you blood.]

Um filme estranho. Embora seja uma forma diferente de abordar a temática dos vampiros, julgo que, com demasiada fantasia a partir de um determinado ponto do filme, acabou por se tornar vulgar.

Imagine-se uma cidade no Alasca (Barrow), onde daqui a apenas 1 dia, ficará de noite durante 30 dias. Serão 30 dias de escuridão a que muitos dos habitantes tentam fugir. A maioria permanece, tentando sobreviver. Com a escuridão chegam também mortes estranhas. As mortes sucedem-se e o casal do xerifes, Stella (Melissa George) e Eben (Josh Hartnett) tentam salvar, heroicamente, a cidade. Claro que, previsivelmente, a eles nada acontece. Surpreendentemente ele ainda arrisca, mas o final estraga toda a história.
Demasiados vampiros. Estes demasiado ensanguentados. Demasiada fantasia. Cenas finais demasiado absurdas.

Embora com muito (algum) sangue à mistura, pode considerar-se um filme de terror light.
Para quem quer ver com os seus próprios olhos e tirar as suas próprias conclusões, poderá começar pelo

Trailer

Realizador
David Slade
Elenco
Josh Hartnett, Melissa George, Ben Foster
Nacionalidade
EUA, 2007

segunda-feira, 7 de abril de 2008

domingo, 6 de abril de 2008

Pensamento


... but I'm harder.

sábado, 5 de abril de 2008

Maldoror

Já chegou, finalmente, após uma semana de espera...
Trata-se de uma edição limitada a 3000 exemplares, de venda exclusiva nos locais onde o espectáculo será apresentado ao vivo e no site da Cobra.
A aventura, desta vez em dose dupla, dos Mão Morta, vem "embrulhada" em formato de pequeno livro, de capa dura, onde se incluem 2 CDs e algumas páginas com os textos utilizados. A capa e as iustrações interiores, são da responsabilidade da Isabel Lhano (*), a artista plástica amiga dos Mão Morta e sempre presente em eventos da banda.
É, de facto, e pelo que ouvi (ainda que com pouca atenção), um disco a não perder. Mais calmo, mas não menos acutilante do que ao que os Mão Morta já habituaram os seus fãs.
Do que ouvi, ficou-me preso no ouvido o "estou sujo, roído de piolhos. Os porcos, quando olham para mim, vomitam." (A Porcaria, Maldoror, 2008).
Enquanto vão faltando magens, fica este vídeo de apresentação do Maldoror, por Adolfo Luxúria Canibal.
Mais sobre este CD, pode ser encontrado no blogue do Programa Santos da Casa, da RUC. Por aqui, voltará a falar-se deste disco... certamente.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Auto-ajuda

As coisas boas, recorda-as com carinho e não com saudade. A saudade magoa.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Pensamento (alheio)

Há quem procure lugares de retiro no campo, na praia, na montanha; e acontece-te também desejar estas coisas em grau subido. Mas tudo isto revela uma grande simplicidade de espírito, porque podemos, sempre que assim o quisermos, encontrar retiro em nós mesmos. Em parte alguma se encontra lugar mais tranquilo, mais isento de arruídos, que na alma, sobretudo quando se tem dentro dela aqueles bens sobre que basta inclinar-se para que logo se recobre toda a liberdade de espírito, e por liberdade de espírito, outra coisa não quero dizer que o estado de uma alma bem ordenada. Assegura-te constantemente um tal retiro e renova-te nele. Nele encontrarás essas máximas concisas e essenciais; uma vez encontradas dissolverão o tédio e logo te hão-de restituir curado de irritações ao ambiente a que regressas.

Marco Aurélio (Imperador Romano), in "Pensamentos"


Som do momento

Simplesmente porque hoje me sinto 'outside of myself'...


Madcab - From Outside of Myself
live @ Santiago Alquimista - 23/03/2004
Keeping Wounds Open (Lástima, 2007)

Após 6 anos a correr nas veias... o sangue espalha-se em Fevereiro de 2007. Cuidemos agora das feridas abertas.

Quem são os Madcab
Se Madcab em vez de ser uma palavra tiver de ser duas, ter uma definição ou tradução directa, ou ser a abreviatura de Minimally Assisted Direct Coronary Artery Bypass, que seja. Dispam-se os convencionalismos e as expressões demasiado musicais. Vistam-se as batas. Aqui a música empresta metáforas à ciência. A cirurgia faz-se em palco e os instrumentos usados soam mais a rock que a éter ou soro.

Luís Azevedo Silva (guitarra e voz), Luís Costa (bateria), Filipe Grácio (guitarra) e Nuno Silva (baixo) são os Madcab, banda nascida em Outubro de 2001 nos arredores de Lisboa. Depois de conhecer a sua formação definitiva em Janeiro de 2002 as intervenções que fizeram, sem anestesia e em equipa, oscilaram entre as dezenas de concertos que deram, os ensaios e três demos não editadas — Manifesto, 2002; Anywhere High, 2003 e Utopia Wreck, 2004.

Durante seis anos, na permanente irrigação do sangue — da artéria coronária direita ao ventrículo direito e da artéria coronária esquerda para o ventrículo esquerdo —, sem dormências, fizeram da rebeldia no rock uma atitude consciente. A produção deixou de ser caseira; os instrumentos deixaram de ser outra coisa qualquer, são eles próprios; e a música passou a soar à garagem apertada onde as influências se esgotam individualmente no processo de criar algo único, como um todo.
Keeping Wounds Open, álbum de estreia dos Madcab, foi lançadoa Fevereiro de 2007 e divide-se em dez faixas de rock cardíaco e cirúrgico, onde a medicina se transforma finalmente em música e as feridas se deixam abertas. As guitarras, a bateria e o baixo rasgam, com cordas, baquetas e uma voz não-esterilizada, os corpos que passam pela marquesa, agora amplificada. O risco de vida continua a ser maior que o risco de morte. Sem termos de responsabilidade.

A tensão arterial sobe, a adrenalina contagia corpos virulentos e a obstrução das artérias faz, por fim, jus ao nome que aqui nos trouxe pelo diagnóstico perfeito: Madcab.

(fonte Madcab MySpace)

terça-feira, 1 de abril de 2008

April Fools' Day

É sempre bom saber que um senhor que se chama "Dumuro", que julgo ser "publicitário", gosta de ler o que por aqui escrevo neste cantinho... e que é dos poucos (ou será o único?) que perde algum do seu precioso tempo a deixar-me comentários (ver comentário do post abaixo). Ainda me encaminha para um qualquer site (que ainda não tive tempo de ver... peço desculpa Sr. Dumuro).
Peço desculpa, mas devido ao elevado número de comentários que este blogue recebe, alguns costumam ser apagados. Curiosamente costumam ser os seus. No entanto, agradeço a amabilidade e as visitas que me tem feito ao blogue.

Coisas que nem ao diabo lembra

SLEEPLESS é o projecto de parceria entre o The Great Eastern Hotel (de Londres) e 14 alunos da área do design do Royal College of Art (Design Products Department). O intuito é criar ambientes acolhedores, onde os visitantes poderão experimentar novas sensações e onde descobrirão que o Hotel é muito mais do que apenas o lugar onde podem passar a noite.Os alunos foram convidados a conhecer os recantos, a história e as estórias do hotel, para poderem desenvolver os seus projectos. Todas as experiências colocam os visitantes em interacção com o ambiente. No mínimo curioso.

Bedtime Stories é um dos projectos de Tiago da Fonseca (não consegui descobrir se é português).
…she was reading in bed, couldn’t tell what

Once upon a time there was a blanket. This blanket had several sheets containing a traditional bedtime story. Each "page" adds a layer of linen making you warmer (or cooler) and comfier hopefully guiding you and your partner into a pleasant night’s sleep.


Estou a pensar seriamente em adoptar um destes cobertores... pode ser que me ajude com a falta de sono que por vezes (demasiadas) se apodera de mim. Ou será que me ía manter acordada enquanto não terminasse a leitura? :)

Outro projecto com que Tiago da Fonseca participou, é para os "cuscos". I spy with my little eye... inspira-nos à "cusquice".



...I look and tell the stories of their lives…

A curtain that lets you spy, with your little eye, without being caught in the act.


Para conhecer mais sobre o projecto SLEEPLESS e sobre os alunos que lhes deram vida, basta seguir os links abaixo.

Projecto SLEEPLESS
Royal College of Art
Design Products Department