quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Publicidade criatica #1


Palavras para quê?

A entrega


Fotografia de angelica,
in Olhares.com

A simplicidade de um momento...
Foi assim que me entreguei.

domingo, 26 de agosto de 2007

Gosto

de pingos de chuva a escorrer nos vidros das janelas,
das gargalhadas dos meus amigos,
do som da chuva lá fora,
do quente da cama,
da Lua,
do sol de um fim de tarde de Outono,
de um banho quente,
de ouvir música,
de me esticar no sofá,
da companhia da família,
de desafios,
de conversas caladas,

de ver a trovoada no mar,
das mensagens dos amigos,
de receber cartas,
de ler um livro,
de escrever o que me apetece,
de cozinhar para os amigos,
de cogumelos,
do arco-iris,
de astrologia,
de ver, cheirar e sentir o mar,
da minha cidade,
de pic-nics,

de beijos nos olhos,
de ir a festivais,
de massagens na cabeça,
de elogios,
de uma conversa interessante,
de confissões ao ouvido,
de acampar,
de beber café com os amigos,
do campo,
de olhar para o céu à noite,
do cheiro da terra molhada,
do cheiro da cama lavada,
de ver séries,
de visitar os amigos,
das folhas de ginkgo biloba,
de andar de comboio,
de observar as pessoas,
de passear na areia no Inverno,
de aprender,
de falar,
de contemplar as árvores,
de praticar yoga,
de um abraço apertado,
de cheirar a natureza,
de roupa de algodão,
de rasgar papel,
de criticar,
de sítios frescos, no Verão,
de beijos sentidos,
de Coimbra à noite,
de um gelado,
de ensinar,
das visitas dos amigos,
de estar sozinha,
de conhecer pessoas,
da noite,
de falar com estranhos,
de trabalhos manuais,
de dar prendas e receber,
do escuro,
de ver o pôr-do-sol no mar,
de fazer surpresas e ser surpreendida,
de andar de bicicleta,
de sentir o cheiro de um caderno novo,
de estar contigo,
da Índia,
de vestir roupa nova,
de dormir,
de segredos contados ao ouvido,
do cheiro a incenso,
do sol a entrar pela janela,
do cheiro a maresia nas manhãs de nevoeiro,
de me sentir próxima de alguém,
de ver nascer o sol na praia,
de me espreguiçar,
de me esticar na cama a ouvir música,
de animais,
de uma almofada fofinha,
de roupa diferente,
de me esconder,
de ver fotografias,
de abrir a boca,
de agasalhos quentes,
de rir,
de ouvir os outros e ser ouvida,
de me sentir cansada,
do aconchego da minha casa,
de mergulhar,
da calma do Inverno,
da excentricidade,
das folhas secas num chão de Outono,
das coisas simples,
de beber leite quente ou frio,
de ir à praia,
das cores da Primavera,
de livros e discos,
de ir ao teatro,
de ver espectáculos de dança,
de beber água fresca,
de assistir a concertos de copo na mão,
de decoração,
do meu gato,
do cheiro a cachimbo,
da honestidade,
de uma boa companhia,
de perfumes frescos,
de mudar de visual,
de cor-de-laranja,
de cantar as músicas que gosto,
de conduzir,
de viajar,
de tantas outras coisas, que agora nem me lembro...

Mas gosto, principalmente,
daquilo em que me transformei, por ter consciência de tudo isto...

(atenção: devido à necessidade de constante mudança... este post encontra-se em permanente actualização... a última foi a 22/04/2008)

sábado, 25 de agosto de 2007

"A criança que não queria falar"

Terminei, esta noite, o livro que já me acompanhava há alguns meses... Foi-me oferecido pela minha irmã. A autora,uma jovem professora, que se especializou no ensino de crianças com necessidades educativas especiais, descreve na 1ª pessoa, a sua "aventura" na descoberta da personalidade d' "A criança que não queria falar".

Talvez pelo facto de também eu ser professora, e de me interessar um pouco pela área das necessidades educativas especiais, senti necessidade de saber o quanto se pode estar, ou não, próximo afectivamente, de um aluno। Trata-se da história surpreendente da menina que, apelidada de "maluca", foi enviada para a aula de Torey Hayden (autora e personagem secundária da história). Sheila era uma criança com imensas dificuldades de sociabilidade, vinda de uma família com problemas. Fora abandonada pela mãe à beira da estrada e deixada a (sobre)viver com o pai alcoólico, tornou-se revoltada e agressiva, mas com uma capacidade intelectual fora do comum, para uma criança da sua idade. Esta professora teve de enfrentar, desde logo, o enorme desafio de ultrapassar uma difícil barreira: esta criança não fala e reage agressivamente a tudo que lhe é proposto. A ligação próxima que a professora consegue estabelecer com a criança, faz com que esta se torne sociável e mais madura. Com o aproximar do fim do livro, verifica-se o quanto o leitor também se sente mais próximo desta criança que, apesar dos seus 6 anos, tanto tem a ensinar... O fim, em nada nos surpreende... apenas comove.

Parti, agora, à descoberta de Tiago Rebelo...

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

phoenix: o renascer


click image for image credits

E pronto... foi um parto dificil, tal como a decisão de voltar, ou não, a este mundo virtual imenso... mas aqui está, o renascer.

Espero que este cordão umbilical, que ainda me vai prendendo a este mundo, apenas me transmita paz...