Ao visitar a neverland da Bia, dei-me conta de que tenho ainda muito de caminhar.
São estes alguns dos ensinamentos que ela deixa aqui.
"Procura os teus caminhos, mas não magoes ninguém nessa procura. Arrepende-te, volta atrás, pede perdão! Não te acostumes com o que não te faz feliz, revolta-te quando julgares necessário. Alaga teu coração de esperanças, mas não deixes que ele se afogue nelas. Se achares que precisas de voltar, volta! Se perceberes que precisas de seguir, segue! Se estiver tudo errado, começa novamente. Se estiver tudo certo, continua Se sentires saudades, mata-as. Se perderes um amor, não te percas! Se o achares, segura-o!"
[Life is a trip. But the afterlife is one hell of a ride.]
Um filme simples, sobre coisas complexas. A morte por amor. A morte por engano. A morte sem consciência. A morte. Este é o tema principal de Wristcutters: a love story. Diferentes formas de ver a vida. Diferentes formas de a viver e de acabar com ela. No fundo, todos buscam o mesmo: uma segunda oportunidade para ser feliz. Wristcutters, mostra a viagem de três recém-mortos, após o suicídio. Zia (Patrick Fugit), cortou os pulsos, por não conseguir sobreviver à ausência da namorada após esta ter terminado o namoro. Mikal (Shannyn Sossamon) afirma estar "ali" por engano. Uma overdose empurrou-a para a morte, sem que a tivesse programado e Eugene (Shea Whigham), músico que põe termo à vida, por electrocussão na sua própria guitarra, durante um espectáculo. Cada um deles, atravessa a barreira entre a vida e a morte e "acorda" num mundo que, não sendo muito diferente daquele de onde vieram, os vai levar numa aventura onde a alegria não tem lugar. Já no "paraíso" (ou será o inferno?) Zia e Eugene conhecem-se num bar. Zia soube, por acaso, do suicídio de Desiree (Leslie Bibb), um mês após o seu. Parte, junto com Eugene, na busca de Desiree, numa aventura onde conhecem Mikal, Kneller (Tom Waits). Apaixonam-se. Eugene por Nanuk (Mikal P. Lazarev), em que nem a barreira da língua atrapalha. Zia por Mikal. Uma aventura cheia de humor negro, amizade e amor.
Será possível encontrar a segunda oportunidade, numa terra onde não há sorrisos? Será a morte uma segunda oportunidade?
Embora passe já da hora... não queria deixar passar este dia. Este ano, infelizmente, não consegui ir ao teatro, como é meu costume de anos anteriores. Mas não quero deixar passar a oportunidade sem fazer a minha (mesmo que humilde) homenagem ao Teatro, aos Actores e a todos quantos estão por trás de uma peça, e que não dão a cara nem o corpo. Relembro, assim, uma das peças que já vi, pel' O Teatrão, companhia de teatro de Coimbra, com sede na Oficina Municipal do Teatro (ainda ocupada pel' A Escola da Noite), onde ainda não se encontram por quezílias com a Câmara Municipal de Coimbra (Vereação da Cultura). Utilizam o espaço frio e pouco acolhedor (mesmo que de enorme significado para a cidade), do Museu dos Transportes (espaço cultural de Coimbra que, além d'O Teatrão, ainda vai conseguindo albergar muitas outras iniciativas, para além do teatro). O Círculo de Giz Caucasiano, é a peça que relembro aqui hoje...
Maldoror está em disco. (Lembram-se do espectáculo?) São 2.000 exemplares apenas disponíveis nos teatros por onde passa a cartola dos Mão Morta e o último dos seus coelhos. Nos teatros e online, no sítio da Cobra. Poupa-se na distribuição; ganha-se no culto do objecto. (Lembram-se de Müller no Hotel Hessischer Hof, de Carícias Malícias?) Nuno Couto e Filipe Lourenço são responsáveis pela gravação do som ao vivo, mas, diz o comunicado oficial, o som «foi depois misturado para a obtenção de uma obra autónoma».
A poucos dias da estreia de Maldoror no Theatro Circo, em Braga, tive oportunidade de falar com Adolfo Luxúria Canibal. Na altura, questionado sobre a peça de Ducasse, dizia, à luz da tarde da Brasileira:
(…) para além da delícia da leitura, que é efectivamente algo de interessante, é a delícia de ler, a escrita é fabulosa. Mas para além disso é a delícia também da descoberta porque são leituras sucessivas em que se descobrem sempre coisas novas. Há muito de descoberta no Isidore Ducasse, e é este lado que na leitura anterior estava oculto e que na leitura seguinte surge à luz do dia, este lado de descoberta é fascinante. O livro pode suportar tantas leituras e continuar sempre diferente, é algo de mágico (…).
É isto e o resto: a encenação não dispensa a literatura, nem o contrário.
O meu já está reservado... :) (ver original no Húmus, de 26/03/2008)
Há tempos "especulava-se" [leia-se 'brincava-se'] aqui, de que os Radiohead, passariam por Portugal, durante o ano de 2008. Quão sonhador anda o nosso país... Claro que não passa de um mero boato, mas é certo que este ano está a prometer ser bastante preenchido, relativamente a bons concertos. Mas desenganem-se. Para já os Radiohead não planeiam qualquer passagem por este cantinho. Aguardemos por surpresas de última hora (já que o pessoal ficou com 'água na boca'). Entretanto, poderemos ir espreitando o que andam os Radiohead a fazer...
e ir vendo uns vídeos, para abrir o apetite... Por agora, fica este som.
Radiohead - Jigsaw Falling Into Place (thumbs down version) In Rainbows (TBD Records, 2007)
Passou um ano e tanta coisa aconteceu e mudou. Em mim. Em cada um de nós. No grupo. O aniversário dos amigos Zeca e Carlos, foi uma marca na nossa amizade. Uma noite de copos, de brincadeiras, de lágrimas, de troca de segredos, de maluqueira... Afinal é isso mesmo a amizade. A partilha de momentos. E este foi um dos momentos que mais marcou a nossa união e aproximação. Os laços criados, ficaram mais apertados. Este foi mais um momento que tive o prazer de partilhar convosco. Mais destes... é difícil. Outros virão. Diferentes, sim... mas com certeza todos serão bons momentos.
Fim-de-semana prolongado, mais tempo disponível para pôr em dia os filmes que tenho (constantemente) em fila de espera, o que acabou também por ajudar a passar o tempo...
Shoot 'Em Up [Atirar a matar] O solitário Mr. Smith (Clive Owen), um atirador nato, vê-se obrigado salvar um recém-nascido, que o vilão Hertz (Paul Giamatti) procura a todo o custo, para... matar. Meretriz de profissão, DQ (Monica Bellucci), é convidada por Smith a ser ama de leite do pequeno recém-nascido. Porquê perseguir Smith? Porquê perseguir um recém-nascido?
O filme, não é muito mais que isso. A perseguição de um recém-nascido e consequente perseguição de quem o guarda. A questão mal resolvida entre a prostituta e Smith, que os fez unirem-se como pais desta criança. Tiros, muitos tiros. Balas e armas para todos os gostos. Saltos acrobáticos, mortes em série, cenas cómicas, muitas cenas cómicas mesmo no meio de tanta violência; uma esposa chata que não pára de ligar par ao telemóvel do marido e um bebé vestido de colete anti-balas e uma meia no lugar de gorro. Estranho? No mínimo... Do you know what i hate?
Vai uma cenourinha? It's good for your eyes! :P
Trailer
Realizador Michael Davis Elenco Clive Owen, Monica Bellucci, Paul Giamatti Nacionalidade EUA, 2007
Requiem for a Dream [A vida não é um sonho] E de facto, não é. Que o digam as quatro personagens principais deste drama que é a vida de obsessão. Por um lado Sara Goldfarb (Ellen Burstyn), uma viúva (?) solitária, ocupa o seu tempo de solidão a ver programas de TV. Harry Goldfarb (Jared Leto), filho toxicodependente de Sara, sai de casa na busca de uma vida melhor, junto da sua namorada Marion (Jennifer Connelly), igualmente toxicodependente. Para isso procuram a via mais fácil de obter a estabilidade financeira de que necessitam, a venda de droga. Aliam-se a Tyrone (Marlon Wayans) que, para além de partilhar com o casal a amizade e o uso das drogas, ainda possui contactos importantes, para o futuro negócio. Quatro personagens, quatro visões do que poderá tornar a vida um pesadelo, quando se procura desesperadamente um sonho. Sara Goldfarb, convidada a participar num programa de televisão, entra num processo de preparação que inclui uma rígida dieta. A espera e a toma crescente de medicamentos de emagrecimento tornam-na maníaca, depressiva e obsessivamente louca. Harry, Marion e Tyrone, num período de sorte, conseguem algum dinheiro que rapidamente se esgota. A falta de droga, a ressaca e a necessidade de vender o próprio corpo em troca de dinheiro, levam à falência da relação de Marion e Harry. As vidas paralelas de quatro pessoas, marcadas pelos seus vícios e aos quais se rendem à destruição e derrota dos sonhos. O crescendo da obsessão e loucura, aceleram o ritmo das cenas, conseguindo passar para o espectador a intensidade psicológica da vivência das personagens. Apesar de ser já de 2000, continua um tema bastante actual. Recomenda-se.
Trailer
Realizador Darren Aronofsky Elenco Jared Leto, Ellen Burstyn, Jennifer Connelly e Marlon Wayans Nacionalidade EUA, 2000
The Darjeeling Limited
A avaliar pelas personagens ridículas, este filme tinha tudo para ser um bom motivo para rir. Nada disso. Trata-se de uma comédia, dramática, com um misto de aventura.
Um ano após a morte do pai, três irmãos norte-americanos Whitman (Francis, Peter e Jack; Owen Wilson, Adrien Brody e Jason Schwartzman, respectivamente) reencontram-se para aquilo que, supostamente, seria uma viagem de "busca espiritual", para além do reatar dos laços familiares que os uniam, com o objectivo final de reencontrar a mãe, agora "Irmã Patricia Whitman" (Angelica Huston).
A viagem de comboio pela Índia, descarrilou do seu objectivo principal e acabou no deserto. Perdidos com as malas que continham os pertences do falecido pai, prontos para o ajuste de contas entre os irmãos, e destes com as suas próprias vidas, nasce entre entre eles alguma da (natural) fraternidade quando reencontram, finalmente, e temporariamente, a mãe. Viúva que se tornou freira e dedicou o resto da sua vida a ajudar quem mais precisava. Quando estava tudo preparado para o regresso à América, onde outras preocupações os aguardavam, o seu destino empurrou-os para o início de uma nova viagem, não planeada. A busca espiritual, a meditação, as cores, a ridicularização do turista em terras estranhas. De tudo um pouco nesta aventura. Consegue-se esquecer o ridículo das personagens e criar alguma empatia com os dramas de cada um. Mesmo ridículo, chega a comover.
Trailer
Realizador Wes Anderson Elenco Owen Wilson, Adrien Brody, Jason Schwartzman, Angelica Huston, Bill Murraye Natalie Portman Nacionalidade EUA, 2007
[Inadvertently we bleed. Fighting for what we deceive.]
Serj Tankian - Baby Elect the Dead (Serjical Strike, 2007)
Baby You came to me within a dream Not everyone is who they seem, All these words we cant redeem, Like the great magic of our world, Corroborated by your words, Splitting planets into thirds.
Baby oh baby, Baby my baby, Baby ooh babe I miss you, lalala, Baby oh baby, Baby my babe, Baby ooh babe I miss you
To all the leaves that fall in vain, While god and goddess go insane All these words in your domain, The watches kill time as the books read, Inadvertently we bleed Fighting for what we deceive,
Baby oh baby, Baby my baby, Baby ooh babe I miss you, lalala, Baby oh baby, Baby my babe, Baby ooh babe I miss you
Leave me alone, Leave me alone, Now why cant you see that you always perturb me so Nearing the end of the world, just leave me alone leave me alone Why cant you see that you always perturb me so Nearing the end of the world, leave me alone, Leave me alone.
Baby oh baby, Baby my baby, Baby ooh babe I miss you, lalala, Baby oh baby, Baby my babe, Baby ooh babe I miss you
Os Portishead entreabrem a porta para o que será o Third álbum de originais, a sair a 28 de Abril. Machine Gun é o vídeo de lançamento, divulgado hoje, no site da banda (disponível após registo). Já se pode ver também no YouTube. A porta entreaberta, deixa adivinhar um óptimo álbum. Aguardemos. Para já, fica o vídeo.
Machine Gun, Portishead Third (Island Records, 2008)
Após tanto tempo de interregno no meu hábito de ver filmes (com frequência, entenda-se), regressei ao vício (embora que ainda não muito). Digamos que, em Dezembro, comecei a pôr em dia a minha (ainda fraca) cinefilia.
Há já muito tempo que queria ir aqui escrevendo sobre os filmes que vou vendo ou, pelo menos, sobre aqueles que vou gostando mais, mas a falta de vontade e o tempo não me têm permitido. Hoje, na necessidade de algo para me ocupar a cabeça, decidi avançar nesta empreitada...
Aqui vamos, então...
Breaking and Entering
Não é por acaso que escrevo hoje sobre este filme. Breaking and Entering, de 2006, foi o 7º filme realizado e de argumento por Anthony Minghella, falecido hoje, com 54 anos.
Breaking and Entering, conta a história de Will (Jude Law) numa luta entre a família, o trabalho e uma relação que não o leva a lado nenhum.
Arquitecto paisagista de profissão, Will e o seu sócio projectam um novo espaço na cidade. Bem equipado, o armazém que serve de atelier, sofre sucessivos assaltos. Na busca de um culpado, Will vigia o armazém numa noite em que conhece o assaltante. Segue o jovem até casa e descobre uma mãe, Amira (Juliette Binoche), cheia de medos e dúvidas, muçulmana, bósnia e costureira de profissão. Num segundo plano, encontra-se Liv, esposa de Will, uma escandinava que largou a sua profissão para fazer o acompanhamento de Bea, filha autista. Will, sente-se excluído da vida familiar, causada pela excessiva proximidade entre mulher e filha. É com Amira que Will, reencontra algumas das emoções que perdeu junto da mulher, Liv. No reencontro com as emoções, Will perde-se de si.
Trailer
Realizador Anthony Minghella Elenco Jude Law, Juliette Binoche, Robin Wright Penn, Martin Freeman, Ray Winstone, Vera Farmiga, Rafi Gavron, Poppy Rogers Nacionalidade Reino Unido / EUA, 2006 (fontes Cinerama e IMDb)
o vazio invade-nos. a ausência dói-nos. tudo nos foge. as saudades matam. o coração aperta. as forças faltam. o olhar vagueia. a paciência esgota-se. o significado perde-se. os sentimentos morrem. as palavras calam. as lembranças marcam. a música fere. e o vazio persiste.
Serj Tankian devolve-nos a sua voz, agora a solo, após interregno dos System of a Down. Ando a ouvir, com alguma curiosidade, Elect the Dead. Serj permanece igual a si próprio e fiel às suas convicções.
Everybody knows, Everybody knows, That you cradle the sun, sun Living in remorse, Sky is over,
Don't you want to hold me baby, Disappointed, going crazy,
Even though we can't afford The sky is over, Even though we can't afford The sky is over, I don't want to see you go, The sky is over Even though we can't afford The sky is over,
Behind closes eyes lie The minds ready to awaken you, Are you at war with land And all of it's creatures, Your not-so-gentle persuasion Has been known to wreck economies Of countries, of empires, the sky is over,
Don't you want to hold me baby, Disappointed, going crazy,
Not even from the sun, Not even from the sun Not even from the sun, Don't you want me to run,
Even though you can't afford The sky is over, Even though we can't afford The sky is over, I don't want to see you go, The sky is over Even though we can't afford The sky is over, I don't want to see you go, The sky is over Even though we can't afford The sky is over, I don't want to see you go, The sky is over Even though we can't afford The sky is over, The sky is over us.
Hoje tentei regressar à leitura, do livro que me acompanha já há algum tempo... mas todas as palavras que me passavam nos olhos eram as da minha própria história. Há capítulos da minha vida que insistem em terminar com reticências.
A eco-moda, está na moda. Reutilização de materiais para construção de acessórios modernos e ecológicos.
Materiais: marcadores de feltro usados Designer: Naulila Luis Ideia: Experimenta Design Curiosidade: Produto manufacturado no Estabelecimento Prisional de Tires, Unidade Livre de Droga (Lisboa), num protocolo desta instituição com a Experimenta Design.
Vem fechadinha numa caixinha vermelha, a "dream on girl" de sapatos cor de sangue. Esta menina, anda aí, na boca do mundo (como se pode ver aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui e... ainda aqui e aqui). Não há blogue, site, canal televisivo que não tenha já falado de Rita Pereira (não, não sou eu!).
Ex-vocalista dos Atomic Bees, após deixar a banda, calçou os seus sapatos vermelhos e apresentou-se ao mundo, como Rita Redshoes, no ano de 2007. Rapidamente se tornou numa das vozes femininas mais apreciadas. No entanto, Rita não tem estado parada. Acompanha, ao piano, a banda de David Fonseca, com quem partilha o tema "Hold Still". Esta abelhinha toca instrumentos variados, como a guitarra, o baixo, piano, bateria... e nunca larga os sapatinhos vermelhos. Ficou conhecida pelo single "Dream on Girl", que pode ser encontrado na colectânea Novos Talentos - FNAC 2007. No seu blogue, Rita apresenta-se:
Tudo começa em 1996 com a participação como baterista no grupo de Teatro ITA VERO. Em 1997, um grupo de amigos junta-se e, com Rita Redshoes como vocalista, formam os Atomic Bees, gravando, em 2000, o disco: “Love.noises.and.kisses”, que apresentam um pouco por todo o país. Foi uma das finalistas do concurso Jovens Criadores em 1999, com o projecto Rebel Red Dog, onde tocava baixo. Nesse mesmo ano começa a desenvolver o seu talento para tocar piano, no seu projecto a solo: Photographs. Desde 2003 que integra a banda de David Fonseca, tendo mais recentemente partilhado o tema “Hold Still” incluído em “Our Hearts Will Beat As One”.
“Dream On Girl” marca o arranque de uma carreira... A new star is born! Rita Redshoes!
Golden Era é o álbum de estreia de Rita Redshoes, no momento em que se ouve e vê o novo single "Hey Tom", em todos os blogues e sites. Para não fugir à regra... aqui fica o vídeo disponível no MySpaceTV.
Rita está a fazer a digressão de apresentação do seu 1º álbum, a qual teve início na Music Box, em Lisboa, no dia 12 de Março (ver vídeo aqui). Mais datas, ver no MySpace Rita Redshoes. Promete.
O que são mandalas A palavra mandala provêm do idioma hindu e significa "círculo concêntrico de energia". Uma mandala é basicamente um círculo, muitas vezes numa moldura quadrada e, é um resumo de uma imagem do mundo e da representação de forças divinas, utilizado para a meditação.
Para que serve uma mandala Utilizada por sacerdotes e místicos para meditar e curar, uma mandala trabalha enviando impulsos para a mente. Já no antigo epigto era utilizada a força destes círculos para a concentração mental e a activação da energia positiva no corpo. Também se utiliza para estimular a meditação e elevar os níveis de consciência e aumentar a capacidade intelectual e a memória. Estimulam os chacras, mente e espírito. Facilitam conexões na consciência a que o intelecto não pode chegar. Despoletam o nosso poder interno de cura, amor e paz.
Como usar uma mandala
Olhando a mandala, digamos 5 minutos por dia, a figura irá obviamente exercer um efeito sobre si. Pode conscientemente usar esse efeito através de uma escolha cuidada de uma mandala, ou pintar você mesmo a sua mandala. Tenha a certeza que escolhe uma mandala que não lhe desperta sentimentos de culpa quando olha para ela. Se tal acontecer mude para outra. Comece por um padrão que lhe agrade e permaneça com ela uma semana ou de preferência um mês antes de desistir dela. Demore algum tempo até sentir que a mandala lhe dá o efeito que deseja. Tente não mudar constantemente. No entanto não se preocupe se não conseguir qualquer efeito, isso apenas quer dizer que este instrumento não é o mais adequado para si.
Existem três formas básicas de usar a sua mandala
1- Feche os olhos e tente visualizar a imagem. Quer dizer, olhe para a imagem por alguns momentos e depois feche os olhos e tente visualizá-la. Quando perder a visualização, abra os olhos novamente olhe para a imagem e assim por diante. 2- Olhe simplesmente para a mandala sem reparar nela realmente em termos de pormenores. 3-Olhe para a mandala e deixe os seus pensamentos fluir, observando-os sem se deter neles.
Há certos momentos, breves lapsos de imaginação, que parecem ficar registados em telas. Se esta não tivesse sido elaborada entre 1905 e 1909, diria que me captou o pensamento de há instantes.
Não conheço Adele, mas gosto. Gosto do nome. Gosto do tom da sua voz. Gosto do som desta música. Gosto do vídeo. Gosto da letra.
E gostaria de partilhar este momento convosco...
Chasing Pavements
I've made up my mind, Don't need to think it over, if I'm wrong I am right, Don't need to look no further, This ain't lust, i know this is love but,
If i tell the world, I'll never say enough, Cause it was not said to you, And thats exactly what i need to do, If i'm in love with you,
Should i give up, Or should i just keep chasing pavements? Even if it leads nowhere, Or would it be a waste? Even If i knew my place should i leave it there? Should i give up, Or should i just keep chasing pavements? Even if it leads nowhere
I'd build myself up, And fly around in circles, Wait then as my heart drops, and my back begins to tingle finally could this be it
Should i give up, Or should i just keep chasing pavements? Even if it leads nowhere, Or would it be a waste? Even If i knew my place should i leave it there? Should i give up, Or should i just keep chasing pavements? Even if it leads nowhere
Should i give up, Or should i just keep chasing pavements? Even if it leads nowhere, Or would it be a waste? Even If i knew my place should i leave it there? Should i give up, Or should i just keep chasing pavements? Even if it leads nowhere
terça-feira, 11 de março de 2008
Hoje perdi-me no trânsito... vagueei durante uma hora, na esperança de fugir de mim. Não consegui.
Perdi-me, no domingo, num banho longo e pensativo. Há dias em que precisamos de nos fechar num sítio onde possamos ser nós mesmos, para podermos despir-nos dos pensamentos. No banho tenho sempre a esperança que a água que escorre, lave de mim os maus pensamentos, me purifique a alma. Olho-me no espelho e dou-me conta de que o tempo que me resta de manhã para me olhar é tão pouco, que deixa escapar o que trago chapado na cara. Onde está a alegria que me era habitual? (espero que chegue com os dias de sol...). Há já algum tempo que não me perdia a olhar para mim. Há uns meses atrás sentia-me bem comigo mesma e gostava de me olhar e pensar que era bom ter alguém que me apreciasse como sou, sem me olhar pela idade que tenho. No domingo, passados alguns meses depois desses sentimentos, concluo que o facto de nos sentirmos bem, altera a visão que temos de nós próprios. Olho-me mais uma vez e não me revejo naquilo que a minha idade diz que eu sou, ou devia ser. Mas o facto é que eu deixei de me ver como há meses atrás. Pensamos que são os outros que nos vêem de outra forma. Enganamo-nos. Nós não nos vemos como deveríamos. É estranho pensar em nós mesmos como seres individuais e independentes. É estranha essa solidão. Ultimamente tenho-me sentido uma estranha. Olho-me e apetece-me fugir de mim. Só não tenho para onde.
Dia primeiro. Curiosidade um. Podemos contar com uma novidade, que resulta do cruzamento de linguagens musicais... Do lado de cá, Dead Combo. Do lado de lá (EUA), Gary Lucas. De um lado, do de cá, temos "fado/blues/western". Do lado de lá, chega-nos "blues/jazz/psicadélico". Dois temas de cada lado. O resultado de uma semana de trabalho em conjunto, Gary Lucas VS Dead Combo, poderá ouvir-se na inauguração desta edição do Coimbra em Blues.
Dia segundo. Curiosidade dois. Steve Morrison. Billy Jenkins. Britânicos. Conheceram-se em 2003, aquando do 1º Coimbra em Blues, apresentando os seus projectos. Por Steve Morrison, The Blues Abuse. Por Billy Jenkins, The Blues Collective. Desse encontro, nasceu a ideia de, um dia, se associarem num projecto único "Here is the Blues". É esse que apresentam este ano, em conjunto. Steve Morrison & Billy Jenkins, no 2º dia de festival ainda com Afrissippi (EUA).
Dia terceiro. Curiosidade três. Ruby Ann. Já sem os Boopin' Boozers, a quem emprestou a voz e o nome, em 1998, em Coimbra, cidade natal de Ruby Ann e também do colectivo com os Boopin' Boozers. Ruby Ann, após ter terminado a sua jornada com o colectivo rockabilly, rumou a França. Regressa agora às suas raízes, transportando a sua "mala de cartão". Apanhou o "Train to Satanville" e desce em Coimbra, para apresentar o seu último álbum, na noite de fecho de mais um Coimbra em Blues. Segue-se Mr. Super Chikan. De seu nome James Louis Johnson, que vem do berço dos Blues (Mississippi). Termina assim, mais um Coimbra em Blues, com o senhor que diz "I don't just sing the blues, I am the blues".
Andei hoje, na minha estante, à procura de alguma coisa que me apetecesse ouvir. Ultimamente tenho procurado novos sons, conhecer novas bandas, mas por vezes sinto falta do que eu gostava de ouvir há uns anos. Regressei, então, ao ano de 1996. Ano em que saiu In a bar, under the sea, dos dEUS. Lembro-me que na altura quase devorei este CD. Hoje, confesso, apenas consegui prender-me a algumas músicas. Conheci os belgas dEUS, através da música Suds & Soda, do seu primeiro álbum, Worst Case Scenario (Universal-Island Records Ltd., 1994). Mas foi com o 2º álbum que me conseguiram convencer. dEUS, são liderados por Tom Barman (músico e realizador). De In a bar, under the sea, volto a lembrar Little Arithmetics, com a sua sonoridade melódica e por fim caótica; Theme fromTurnpike, fazendo lembrar Morphine (aliás, o álbum contou com a presença de Dana Colley, no tema Supermarketsong). No entanto, gostei de recordar (For the) Roses. Embora todos os álbuns que conheço de dEUS tenham músicas que ficam no ouvido, como é o caso de Sister Dew (Ideal Crash, 1999), foi através de In a bar, under the sea que aprendi a ouvir e a gostar da sua sonoridade.
Agora... escutem.
(For the) Roses Rose said quote: "it's time to make a mess" Time won't be soon mine in time I guess She's painting on my back a beautiful flowerpot And she treats me she treats me she treats me like her local god
Rose said quote: "it's time to make a mess" This one's yours and yours is self obsessed She's painting on my back a green tom, the Beefheart one And she cuddles and she coos and she cuts the bullshit I confessed
She said: "Don't look my way What can I possibly say I've never seen you before today I'm just the one that makes you think of the one that makes you feel like you're the one."
But thank you for the roses for the roses So thank you for the roses for the roses Thank you for the roses for the roses (2 times)
Rose said quote: "it's time to make a mess" remind me what it is that I do best She's painting on my back some beautiful something sweet And she treats me, she treats me, she beats me
Rose said quote: "my time has come at last" Ugly things through my mind they have passed She's scratching on my back 'if this boy believes me' She leaves me, deceives me and takes those flowers just to please me...
Rose don't mind where she been She been blind She been mine all this time She been kind She been blind She says: "Thank you for the roses for the roses."
Just to thank you for the roses for the roses (5 times)
Nasceu in-culto, mas o que não lhe falta é cultura. in-culto é o ponto de encontro de "órgãos de comunicação cultural independente nacional". É assim que se define. São já 12, os in-cultos que se uniram nesta causa. Podemos agora seguir de mais de perto blogues/sites como A Trompa, Audiência Zero, Rodobalho, Rascunho, bastando, para isso, subscrever a feed rss comum. in-culto alimenta-se das feeds dos in-cultos a ele agregados e que são a base do seu conteúdo. Com um design limpo, simples e funcional, o in-culto é um site de fácil consulta. Tem como principal objectivo, fazer a "divulgação de iniciativas artísticas, culturais e de entretenimento". Para já, está lançada a pedra-basilar. Na calha está também o I Encontro de Informação Cultural Independente. São projectos como este, que dão mais visibilidade à divulgação cultural do nosso país. Esta é uma óptima oportunidade de conhecer novos projectos e de nos mantermos informados culturalmente.
Passaram-me agora pelos ouvidos, através dos headphones e lembrei-me... Parece que podemos contar com eles, no Paredes de Coura do próximo Verão... Este ano, de 2008, está a revelar-se profícuo em concertos que me aguçam a curiosidade...
(som do momento...)
Thievery Corporation Heaven's gonna burn your eyes The Richest Man in Babylon, 2002
Não que estas palavras possam de alguma forma magoar, por tão bem se encaixarem na minha vida... Certo é, que assim senti não faz muito tempo e que este mesmo tempo teima ainda em trazer à tona sempre que a fragilidade me invade. Aguardemos tempos em que não haja mais ausência, senão a de dor.
Ausência por Nuno Júdice
«Quero dizer-te uma coisa simples: a tua ausência dói-me. Refiro-me a essa dor que não magoa, que se limita à alma; mas que não deixa, por isso, de deixar alguns sinais - um peso nos olhos, no lugar da tua imagem, e um vazio nas mãos, como se as tuas mãos lhes tivessem roubado o tacto. São estas as formas do amor, podia dizer-te; e acrescentar que as coisas simples também podem ser complicadas, quando nos damos conta da diferença entre o sonho e a realidade. Porém, é o sonho que me traz a tua memória; e a realidade aproxima-me de ti, agora que os dias correm mais depressa, e as palavras ficam presas numa refracção de instantes, quando a tua voz me chama de dentro de mim - e me faz responder-te uma coisa simples, como dizer que a tua ausência me dói.»
"Este trabalho desafia a dificuldade da procura constante de um sentido para a vida (...)" inESEC-TV blog
O colectivo identifica-o como "Quando o homem absurdo contempla o seu tormento, faz calar todos os ídolos" - Albert Camus
Produção Bruno Aragão, Ed Nunes, Mário Dinis & Pedro Vaz Licenciatura em Comunicação e Design Multimédia cadeira de Produção de Imagem Videográfica (2º ano) Escola Superior de Educação de Coimbra
Fiquei presa no excelente genérico do filme Juno... :)
"If you were the floor, I'd wanna be the rug And if you were a kiss, I know I'd be a hug"
If I was a flower growing wild and free All I'd want is you to be my sweet honey bee. And if I was a tree growing tall and greeen All I'd want is you to shade me and be my leaves
If I was a flower growing wild and free All I'd want is you to be my sweet honey bee. And if I was a tree growing tall and greeen All I'd want is you to shade me and be my leaves
All I want is you, will you be my bride Take me by the hand and stand by my side All I want is you, will you stay with me? Hold me in your arms and sway me like the sea.
If you were a river in the mountains tall, The rumble of your water would be my call. If you were the winter, I know I'd be the snow Just as long as you were with me when the cold winds blow
All I want is you, will you be my bride Take me by the hand and stand by my side All I want is you, will you stay with me? Hold me in your arms and sway me like the sea.
If you were a wink, I'd be a nod If you were a seed, well I'd be a pod. If you were the floor, I'd wanna be the rug And if you were a kiss, I know I'd be a hug
All I want is you, will you be my bride Take me by the hand and stand by my side All I want is you, will you stay with me? Hold me in your arms and sway me like the sea.
If you were the wood, I'd be the fire. If you were the love, I'd be the desire. If you were a castle, I'd be your moat, And if you were an ocean, I'd learn to float.
All I want is you, will you be my bride Take me by the hand and stand by my side All I want is you, will you stay with me? Hold me in your arms and sway me like the sea.
If you were a key, I'd be your chain, And if you were a sink I'd be a drain If you were the window I'd be your shutter, And if you were the cow, I'd be your udder If you were the chalk I'D be your dust, And if you were the bread, well I'd be a crust If you were a candle I'd be your wick, And if you were a doctor, I'd be SICK!
Por vezes sabe bem regressar a sons antigos. É o caso de Felt Mountain, dos Goldfrapp(Mute Records, 2000). Este duo, constituído por Alison Goldfrapp e Will Gregory, formou-se em 1999, em Londres. Após Alison ter iniciado a sua carreira musical, no início dos anos '90, com os Orbital e com Tricky, deu a conhecer a Will Gregory a que seria a primeira versão de Human. Houve empatia e a experiência de trabalho em conjunto levou a que Alison e Will se juntassem e formassem os Goldfrapp, em 1999. Todas as letras de Felt Mountain foram escritas por Alison , inspirada pelo universo cinematográfico e pela sua vivência na juventude. A sonoridade deste álbum diferente do todos os outros, foi o que mais me cativou. A voz de Alison transporta facilmente para um mundo imaginário, como em Oompa Radar, onde facilmente se consegue imaginar um ambiente circense.
É difícil identificar, em Felt Mountain, a melhor música... No entanto, a que mais facilmente me fica nos lábios é Paper Bag. Agora... escutem.
Paper Bag No time to fuck, but you like the rush Where would we be without sums Deals we make
Brown paper bag, makes for a hat When it rains on your head mate Cheers for that
When the world stops for snow When you laugh I'm inside Your mouth
Sucking the sun Baboons and birds With the weight of you dear I forgot
Brown paper bag, makes for a hat When it rains on your head mate Cheers for that
When the world stops for snow When you laugh I'm inside Your mouth
Oh just go dear Feels a tear
When you laugh I'm inside Your mouth (letra daqui) (ver vídeo aqui)
Montada na Praça da República, em Coimbra, entre os dias 1 e 4 de Março de 2008, a habitual tenda vai receber a VI Feira do Disco e do Vinil. Milhares de exemplares de CD, Vinil e DVD, de estilos musicais tão variados como a música clássica, jazz, country, blues, punk, étnica, etc... estarão à espera de milhares de visitantes. Esta é uma óptima oportunidade para todos os melómanos encontrarem edições limitadas e raridades de todos os géneros musicais.
É também costume encontrar-se todo o tipo de merchandising, como t-shirts, pins e livros, de um sem-número de bandas nacionais e internacionais. Em Abril podemos contar com a Feira do Livro e em Maio com a Feira de Artesanato de Coimbra, sempre na conhecida tenda que durante meses dinamiza a Praça da República.
Organização Câmara Municipal de Coimbra Horário Sáb, Dom e 2ª Feira: 11h00-23h00 3ª Feira: 11h00-20h00 [Acesso gratuito]