Finalmente, consegui terminar de ler "Romance em Amesterdão". Passaram já alguns dias desde que o terminei. No entanto,
vá-se lá entender porquê, antes de começar a ler outro livro ou de escrever sobre o que acabei de ler... tenho de primeiro digerir as palavras.
Já passaram alguns dias e já comecei outro livro. Julgo ser, agora, um bom momento para descrever o que li e senti com este livro.
Já há muito que tinha curiosidade de ler Tiago Rebelo. Gosto dos títulos das suas obras, gosto das capas dos seus livros (da editorial presença). E agora, passei a gostar também da sua escrita, das suas histórias.
De leitura fácil, leve... leva-nos a imaginar todos os pormenores da vivência das personagens principais.
Mariana, jovem advogada, a meros 15 dias do seu casamento com Ricardo (seu cliente), decide ir a Amesterdão, conhecer o café onde se passa a história do livro que anda a ler e onde acaba por conhecer Zé Pedro, empregado de mesa do café e... autor do livro.
Conheceram-se e, em poucos dias, cresceu a paixão entre eles. Mariana regressa a Portugal cheia de dúvidas... 15 anos depois, no meio da multidão no metro, em Lisboa (para onde Zé Pedro regressou também), deu-se o reencontro das duas vidas e de todas as lembranças do amor que viveram há 15 anos.
O resto, o que aconteceu... as voltas que as vidas de ambos deram, terá de descobrir quem lê o livro. Tal como não gosto que me contem as histórias dos filmes... também não gosto de desvendar todos os segredos do que leio.
Este livro, um romance, na verdadeira acepção da palavra, é um hino ao amor platónico. Belo. Triste. Verdadeiro.
Aconselho a leitura deste livro e a descoberta de Tiago Rebelo.
Na mesa de cabeceira...
Cemitério de Pianos, de José Luís Peixoto.