sexta-feira, 27 de junho de 2008


Este blogue encontra-se suspenso, por incapacidade psicológica da autora.
Voltamos dentro de dias (ou semanas, ou meses, ou anos...).

Pensamento

Quando a felicidade nos abandona, no lugar da solidão passa a haver sofrimento.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Desabafo

Vida cruel esta...
Num ano dá-me tudo. No ano a seguir, como que a castigar-me da felicidade de que usufruí, arranca-me tudo que conquistei. E deixa-me assim... Vazia. Em que é que eu falhei para merecer tal castigo?

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Coisas que nem ao diabo lembra

Light my fire!


Oyule é uma ideia de Sérgio Silva, um designer industrial português, a viver em Brooklyn (EUA), que vai ser comercializada, pela 66 degrees, numa edição limitada.

Designer: Sérgio Silva
Marca: 66 degrees

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Pensamento


Tempos houve em que não conseguia olhar o meu corpo...

...doía-me a pele, pela ausência da tua.

(fotografia de Marcos Sobral in Olhares.com)

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Pensamento (alheio)


As we grow up, we learn that even the one person that wasn't supposed to ever let us down, probably will. You'll have your heart broken and you'll break others' hearts. You'll fight with your best friend or maybe even fall in love with them, and you'll cry because time is flying by. So take too many pictures, laugh too much, forgive freely, and love like you've never been hurt. Life comes with no guarantees, no time outs, no second chances. you just have to live life to the fullest, tell someone what they mean to you and tell someone off, speak out, dance in the pouring rain, hold someone's hand, comfort a friend, fall asleep watching the sun come up, stay up late, be a flirt, and smile until your face hurts. Don't be afraid to take chances or fall in love and most of all, live in the moment because every second you spend angry or upset is a second of happiness you can never get back.

(unknown)

Imagem: Blue Poles, Jackson Pollock (1952)

quarta-feira, 11 de junho de 2008

A song to say good night



Massive Attack, Inertia creeps
(Mezzanine, 1998)

Recollect me darling raise me to your lips
Two undernourished egos four rotating hips
Hold on to me tightly I'm a sliding scale
Can't endure then you can't inhale
Clearly
Out of body experience interferes
And dreams of flying I fit nearly
Surrounds me though I get lonely
Slowly

Moving up slowly
Inertia keeps
She's moving up slowly
Slowly
Moving up slowly
Inertia creeps
Moving up slowly
She comes
Moving up slowly
She comes
Moving up slowly
Inertia creeps
Moving up slowly
She comes
Moving up slowly
Moving up slowly

In my home no chrome as clear as
See me now with my nearest dearest
Been there when I'm over careering
Room shifting is endearing
Between us is our kitchen
Would you found my irritant's itching
Been here before
Been here forever

Moving up slowly
Inertia keeps
Moving up slowly
Inertia creeps
Moving up slowly
Inertia keeps
Moving up slowly
She comes
Moving up slowly
Moving up slowly
She comes moving up slowly
Inertia creeps moving up slowly

She comes
I make no sound in my eider-down
Awake I lie in the morning's blue
Room is still my antenna in you
Nylon burns the bedspread with two
Gravity's zero see me stall
I bounce off walls lose my footing and fall
It can be sweet though incomplete though
And the frames will freeze
See me on all four's
It's been a long time

She comes
She comes
I want to x you
She comes
I want to x you
She comes

I caught your radio waves
I caught your radio waves
Will you take a string
Say you string me along
Say you string me along
Say inertia creeps
Inertia creeps and she comes
Say she comes
Say she comes
Say she comes
Say she comes

(letra daqui)

A vida...

por Madalena, in Aliciante

…por vezes, corre pelas veias como veneno.
Negro, ácido, corrosivo.

A vida é má, injusta, amarga.

Traidora.

Uma prostituta rasca que se vende barato.

A vida é egoísta, mesquinha.

É triste, melancólica, nostálgica.

A vida é um ser com poder.

Ela decide quem somos e como somos.

É autónoma.

Ninguém tem o dom de a saber agarrar.

Quando se pensa que a governamos e temos o poder de decidir ela passa-nos uma rasteira.

A vida é uma cabra.

A vida é tudo e nós não somos nada nas suas mãos.

Cabe a cada um saber gozar e aproveitar os poucos momentos de liberdade que ela nos dá quando está distraída.

A vida é de tal forma egoísta e traiçoeira que por vezes nos oferta momentos que consideramos dádivas para pouco depois nos desgostar.

Há que saber dar-lhe o valor que ela merece.

Tratá-la como companheira e respeitá-la para que nos respeite a nós também.

É uma relação de reciprocidade.

Da vida podemos apenas esperar o mesmo que ela espera de nós.

Bons ou maus, os momentos que lhe damos recebemos em troca.

Nesta vida…

E isto vale para todos. Até para aqueles que questionam
“porque me acontece isto quando nunca fiz mal a ninguém?”
Às vezes, fazemos mal aos outros só porque existimos.


Foram estas as palavras que ontem me prenderam. Foram estas as palavras que encaixei na minha própria história, como as peças gémeas de um puzzle... e encaixou na perfeição.
A Madalena tem o dom de saber ler-nos os pensamentos e colocá-los sob a forma de palavras.

E é esta a sensação que tenho de há uns tempos para cá... "às vezes, fazemos mal aos outros só porque existimos." Daí a minha vontade persistente de desaparecer...

(Obrigada M. pela resposta ao mail!)

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Pensamento

Luta contra ti próprio quando não conseguires vencer o que te faz mal.

Sounds from within



Eu quero estar lá
Quando tu tiveres de olhar para trás.
Sempre quero ouvir
Aquilo que guardaste para dizer no fim.
Eu não te posso dar
Aquilo que nunca tive de ti,
Mas não te vou negar a visita às ruínas que deixaste
em mim.
Se o nosso amor é um combate
Então que ganhe a melhor parte.
O chão que pisas sou eu.
O nosso amor morreu quem o matou fui eu.

Linda Martini - Amor combate

domingo, 8 de junho de 2008

Não podemos escrever sem a força do corpo

A escrita torna-nos selvagens. Regressamos a uma selvajaria de antes da vida. E reconhecêmo-la sempre, é a das florestas, tão velha como o tempo. A do medo de tudo, distinta e inseparável da própria vida. Ficamos obstinados. Não podemos escrever sem a força do corpo. É preciso sermos mais fortes que nós para abordar a escrita, é preciso ser-se mais forte do que aquilo que se escreve. É uma coisa estranha, sim. Não é apenas a escrita, o escrito, são os gritos dos animais da noite, os de todos, os vossos e os meus, os dos cães. É a vulgaridade maciça, desesperante, da sociedade. A dor é, também, Cristo e Moisés e os faraós e todos os judeus e todas as crianças judias e é, também, o lado mais violento da felicidade. Acredito nisso, sempre.

Marguerite Duras, in "Escrever"

quarta-feira, 4 de junho de 2008

On the radio...

... on my way back home.



[A heart that's full up like a landfill,
a job that slowly kills you,
bruises that won't heal.]



A heart that's full up like a landfill,
a job that slowly kills you,
bruises that won't heal.
You look so tired-unhappy,
bring down the government,
they don't, they don't speak for us.
I'll take a quiet life,
a handshake of carbon monoxide,

with no alarms and no surprises,
no alarms and no surprises,
no alarms and no surprises,
Silent silence.

This is my final fit,
my final bellyache,

with no alarms and no surprises,
no alarms and no surprises,
no alarms and no surprises please.

Such a pretty house
and such a pretty garden.

No alarms and no surprises,
no alarms and no surprises,
no alarms and no surprises please.

No Surprises, Radiohead
(Ok Computer, 1997)

(letra daqui)

terça-feira, 3 de junho de 2008

Eu fui...



e foi assim...


[Shot through the heart
And you're to blame
You give love a bad name
I play my part and you play your game
You give love a bad name
You give love a bad name]